Jornal Médico - 80% da população não tem médico de família

Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o de Arruda dos Vinhos, cerca de 80%, est&aacute; sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia. A Assembleia Municipal (AM) aprovou uma mo&ccedil;&atilde;o a alertar o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para o problema e a exigir mais m&eacute;d Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o de Arruda dos Vinhos, cerca de 80%, est&aacute; sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia. A Assembleia Municipal (AM) aprovou uma mo&ccedil;&atilde;o a alertar o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para o problema e a exigir mais m&eacute;dicos. Lu&iacute;s Rodrigues (PSD), presidente da AM, diz que este &oacute;rg&atilde;o aut&aacute;rquico aprovou uma mo&ccedil;&atilde;o a propor "que o quadro m&eacute;dico do centro de sa&uacute;de local, incluindo o da extens&atilde;o de Arranh&oacute;, seja preenchido por m&eacute;dicos para fazer face &agrave;s necessidades dos utentes do concelho". Dos oito m&eacute;dicos que a unidade chegou a ter no quadro de trabalhadores, apenas tr&ecirc;s est&atilde;o a dar consulta, um dos quais em vias de se aposentar. Caso este &uacute;ltimo n&atilde;o venha a ser substitu&iacute;do... Ser&atilde;o mais 1800, os utentes que ir&atilde;o ficar sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia. De acordo com o presidente do Agrupamento de Centros de Sa&uacute;de (ACES) Oeste Sul, Eduardo Mendes, o Centro de Sa&uacute;de de Arruda dos Vinhos tem cerca de 13 mil utentes inscritos, distribu&iacute;dos pela sede e pela Extens&atilde;o de Sa&uacute;de de Arranh&oacute;. Centro de Sa&uacute;de tem vindo a perder efectivos Em declara&ccedil;&otilde;es ao nosso jornal, o respons&aacute;vel do agrupamento explicou que "o centro de sa&uacute;de tem vindo a perder efectivos m&eacute;dicos por aposenta&ccedil;&atilde;o e transfer&ecirc;ncias para outras unidades. Em Novembro de 2009, a unidade contava com quatro m&eacute;dicos de fam&iacute;lia no quadro (a que acrescia o trabalho de um m&eacute;dico em regime de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de 30 horas semanais e de outro, em regime de aven&ccedil;a de 35 horas semanais). Todavia, "em Dezembro sa&iacute;ram dois m&eacute;dicos para a USF do Forte da Casa". Para c&uacute;mulo, "uma m&eacute;dica de fam&iacute;lia que vinha transferida da ARS Norte e que deveria apresentar-se no dia 14 de Dezembro, teve um acidente de via&ccedil;&atilde;o e entrou em atestado de doen&ccedil;a". Nestas circunst&acirc;ncias, a situa&ccedil;&atilde;o agudizou-se. "Da&iacute; a mo&ccedil;&atilde;o apresentada pela Assembleia Municipal". Refor&ccedil;o de m&eacute;dicos em presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os Com o objectivo de colmatar a situa&ccedil;&atilde;o, Eduardo Mendes assinala o "refor&ccedil;o de mais 20 horas semanais atrav&eacute;s da celebra&ccedil;&atilde;o de um contrato de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, especificamente para Arranh&oacute;". Outra das propostas da direc&ccedil;&atilde;o do agrupamento, j&aacute; aprovada pelo conselho directivo da Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), &eacute; a da contrata&ccedil;&atilde;o de mais 180 horas semanais", no mesmo regime. Com a entrada, em 19 de Janeiro, da m&eacute;dica da ARS Norte, j&aacute; recuperada do acidente, o agrupamento conta agora com "tr&ecirc;s m&eacute;dicos de fam&iacute;lia que d&atilde;o cobertura a cerca de 5.500 utentes; uma presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os m&eacute;dicos de 30 horas semanais para os utentes da sede e de 20 horas para a Extens&atilde;o de Arranh&oacute;", al&eacute;m das 35 horas semanais de aven&ccedil;a da Dra. L&iacute;dia Lu&iacute;s, para os utentes da sede. A direc&ccedil;&atilde;o do agrupamento aguarda ainda a conclus&atilde;o do processo de consulta e adjudica&ccedil;&atilde;o das referidas 180 horas semanais. O processo, de acordo com Eduardo Mendes, "dever&aacute; estar conclu&iacute;do, o mais tardar, at&eacute; meados de Fevereiro".

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