Jornal Médico - Lista provisória causa apreensão

A Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo est&aacute; a colocar os novos especialistas sa&iacute;dos da primeira &eacute;poca do Internato M&eacute;dico de Medicina Geral e Familiar de 2009, nos diversos agrupamentos onde existem vagas por preencher&hellip; A Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo est&aacute; a colocar os novos especialistas sa&iacute;dos da primeira &eacute;poca do Internato M&eacute;dico de Medicina Geral e Familiar de 2009, nos diversos agrupamentos onde existem vagas por preencher&hellip; Um processo que, normalmente, n&atilde;o apresenta risco maior de gerar pol&eacute;mica. O que n&atilde;o aconteceu este ano. Na tentativa de acelerar o processo, os dirigentes de Lisboa fizeram sair uma lista provis&oacute;ria de coloca&ccedil;&otilde;es, antes mesmo de confirmar com os m&eacute;dicos recrutados as suas prefer&ecirc;ncias de coloca&ccedil;&atilde;o Segundo apurou o M&eacute;dico de Fam&iacute;lia, j&aacute; durante o corrente m&ecirc;s de Fevereiro (no dia 4, mais precisamente) pelo menos um director executivo de agrupamento de centros de sa&uacute;de (ACES) envolvido directamente na coloca&ccedil;&atilde;o de novos especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) recebeu uma nota interna dos servi&ccedil;os da Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), da qual constava uma lista (oficiosa) de coloca&ccedil;&otilde;es referente ao concurso de MGF - 1&ordf; &eacute;poca de 2009. Neste documento esclarece-se que &ldquo;os m&eacute;dicos abaixo mencionados, passam a exercer fun&ccedil;&otilde;es em regime de contrato de trabalho em fun&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas por tempo indeterminado, com a categoria de Assistentes de MGF, com efeitos &agrave; data de homologa&ccedil;&atilde;o&rdquo;. O surgimento desta listagem de coloca&ccedil;&otilde;es, que abrange 23 profissionais de sa&uacute;de, veio gerar alguma estranheza e mau estar, j&aacute; que os m&eacute;dicos colocados esperavam ainda um contacto da ARS para aferir prefer&ecirc;ncias relativamente &agrave;s vagas, em conson&acirc;ncia com a classifica&ccedil;&atilde;o final que obtiveram no processo de recrutamento. Ora, o que se veio a verificar &eacute; que esta ronda de contactos, desencadeada h&aacute; dias pela ARSLVT, aconteceu j&aacute; depois da lista provis&oacute;ria ter chegado a um dos servi&ccedil;os em quest&atilde;o. De recordar que este concurso foi lan&ccedil;ado em Di&aacute;rio da Rep&uacute;blica (DR) no Ver&atilde;o passado, tendo as entrevistas exigidas por lei sido efectuadas no decurso do m&ecirc;s de Outubro. A lista final de classifica&ccedil;&otilde;es (formulada a partir da conjuga&ccedil;&atilde;o da m&eacute;dia final do internato e da avalia&ccedil;&atilde;o da entrevista) foi publicada no DR de 25 de Janeiro de 2010. Desde ent&atilde;o, a generalidade dos participantes no processo de recrutamento aguardou pela convocat&oacute;ria para escolher entre os locais de coloca&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;veis. Concurso avan&ccedil;ou lentamente Um dos m&eacute;dicos envolvidos no processo confirmou &agrave; nossa redac&ccedil;&atilde;o que durante a entrevista de selec&ccedil;&atilde;o foi perguntado aos novos especialistas qual o local em que gostariam de trabalhar. Por&eacute;m, passaram-se v&aacute;rios meses at&eacute; que (ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o de classifica&ccedil;&otilde;es finais) os candidatos come&ccedil;assem a ser contactados, um a um, para definir com rigor qual o local de coloca&ccedil;&atilde;o que desejavam ocupar. Isto depois de ter emergido a tal lista provis&oacute;ria. O recrutado em quest&atilde;o (que solicitou anonimato) admite que os tr&acirc;mites deste tipo de concursos podem vir a aperfei&ccedil;oar-se com o tempo, j&aacute; que se tratou da primeira vez que um processo de recrutamento deste g&eacute;nero foi realizado no seio das ARS. De referir que os novos especialistas tinham, inclusive, comentado entre si, nas &uacute;ltimas semanas, qu&atilde;o ins&oacute;lito era o facto de ainda n&atilde;o terem sido convocados para selec&ccedil;&atilde;o de vagas. De acordo com a fonte contactada pelo nosso jornal, o desenrolar do recrutamento foi demasiado moroso: &ldquo;est&aacute;vamos desde Agosto &agrave; espera da conclus&atilde;o do concurso. O &uacute;ltimo documento que recebemos antes da convocat&oacute;ria para escolher vaga, chegou-nos &agrave;s m&atilde;os em Novembro e expressava a classifica&ccedil;&atilde;o final. Desde ent&atilde;o e at&eacute; Fevereiro, nada nos foi dito&rdquo;.

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