Jornal Médico - Idosos têm consultas de especialidade e MCD custos reduzidos

Os benefici&aacute;rios do Cart&atilde;o Social do Idoso do concelho de Vila Vi&ccedil;osa podem usufruir de consultas de especialidade e meios complementares de diagn&oacute;stico (MCD) a custos reduzidos no Hospital da Cruz Vermelha (HCV) Os benefici&aacute;rios do Cart&atilde;o Social do Idoso do concelho de Vila Vi&ccedil;osa podem usufruir de consultas de especialidade e meios complementares de diagn&oacute;stico (MCD) a custos reduzidos no Hospital da Cruz Vermelha (HCV), anunciou o presidente da autarquia alentejana, Lu&iacute;s Caldeirinha Roma. Este benef&iacute;cio, permite aos idosos do concelho acederem a um conjunto alargado de consultas de especialidade e surge no &acirc;mbito de um protocolo assinado entre o munic&iacute;pio e o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa. Esta medida "vem colmatar algumas das lacunas que limitam o acesso a cuidados de sa&uacute;de nas zonas do interior do pa&iacute;s", explicou o autarca. Caldeirinha Roma salientou que este compromisso que o munic&iacute;pio assumiu representa "o alargamento dos benef&iacute;cios que o Cart&atilde;o Social do Idoso oferece &agrave; popula&ccedil;&atilde;o s&eacute;nior do concelho". De acordo com a C&acirc;mara Municipal de Vila Vi&ccedil;osa, no respeitante aos servi&ccedil;os disponibilizados, as consultas de especialidade abrangem as &aacute;reas de cardiologia, cirurgia cardiotor&aacute;cica, vascular e dermatol&oacute;gica, ortopedia, medicina interna, nefrologia e gastroenterologia. Os MCD distribuem-se por &aacute;reas tamb&eacute;m diversificadas, nomeadamente imagiologia, cardiovascular, oftalmologia, urologia e gastroenterologia. A autarquia de Vila Vi&ccedil;osa assegura o pagamento das consultas, de acordo com a tabela em vigor do Servi&ccedil;o Nacional de Sa&uacute;de (SNS), sendo que o utente apenas pagar&aacute;, no momento da inscri&ccedil;&atilde;o, o valor da taxa moderadora. Relativamente aos MCD, a C&acirc;mara garante o pagamento de 50 por cento do valor total dos exames realizados. O protocolo existente prev&ecirc; ainda que, caso o programa cl&iacute;nico decorra durante o per&iacute;odo da manh&atilde; e da tarde, os utentes podem almo&ccedil;ar no restaurante do HCV. O custo da refei&ccedil;&atilde;o ser&aacute;, nestes casos, suportado tamb&eacute;m pela autarquia. Os benefici&aacute;rios do Cart&atilde;o Social do Idoso devem inscrever-se para a realiza&ccedil;&atilde;o dos actos m&eacute;dicos na delega&ccedil;&atilde;o de Vila Vi&ccedil;osa da Cruz Vermelha Portuguesa. O transporte &eacute; tamb&eacute;m assegurado, por ordem de inscri&ccedil;&atilde;o, pela autarquia. "Esta &eacute; uma medida que se reveste de uma import&acirc;ncia extrema para os seniores do concelho que podem agora usufruir de um leque alargado de consultas e meios complementares de diagn&oacute;stico, a baixo custo, no HCV", salientou o autarca. Ainda no sector da sa&uacute;de, est&aacute; actualmente em estudo o desenvolvimento de novas parcerias que permitam alargar os benef&iacute;cios do Cart&atilde;o Social do Idoso, nomeadamente na comparticipa&ccedil;&atilde;o de &oacute;culos e pr&oacute;teses dent&aacute;rias e auditivas, entre outros. Nova unidade de cuidados continuados de convalescen&ccedil;a A Delega&ccedil;&atilde;o de Vila Vi&ccedil;osa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) vai contar com uma unidade de cuidados continuados de convalescen&ccedil;a, com capacidade para 30 camas, revelou, h&aacute; dias, o presidente da delega&ccedil;&atilde;o, Eduardo Almeida. O respons&aacute;vel adiantou que a nova unidade envolve um investimento de cerca de 2,8 milh&otilde;es de euros, incluindo a constru&ccedil;&atilde;o e o equipamento, com uma comparticipa&ccedil;&atilde;o de 750 mil euros por parte da Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de (ARS) do Alentejo, atrav&eacute;s do Programa Modelar. A obra, que arrancou no in&iacute;cio deste m&ecirc;s, dever&aacute; estar conclu&iacute;da em Setembro deste ano. De acordo com o respons&aacute;vel, a nova val&ecirc;ncia vai permitir a cria&ccedil;&atilde;o de cerca de 50 postos de trabalho, envolvendo a contrata&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos, enfermeiros, funcion&aacute;rios administrativos e auxiliares. O presidente da delega&ccedil;&atilde;o da CVP real&ccedil;ou que a unidade, uma das primeiras do Alentejo, constitui "uma mais-valia para o concelho e para o distrito de &Eacute;vora". A unidade vai integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, que funciona em colabora&ccedil;&atilde;o estreita entre os Minist&eacute;rios da Sa&uacute;de e do Trabalho e Solidariedade Social. A nova val&ecirc;ncia de sa&uacute;de &eacute; destinada a 30 utentes do Alentejo, mas se tiver vagas poder&aacute; receber doentes de outras regi&otilde;es do pa&iacute;s. Mora: C&acirc;mara subsidia metade do pre&ccedil;o dos medicamentos a idosos Tamb&eacute;m em Mora, a autarquia revela preocupa&ccedil;&atilde;o com o elevado peso dos medicamentos na carteira dos idosos mais pobres do concelho de Mora. Vai da&iacute;... decidiu comparticipar em 50% as despesas de idosos com pens&otilde;es inferiores a 325 euros. Segundo dados do gabinete de apoio social da C&acirc;mara Municipal de Mora, em 2009 a autarquia apoiou 1170 idosos na aquisi&ccedil;&atilde;o de rem&eacute;dios, o que representa uma despesa de aproximadamente 114 mil euros. S&oacute; no ano passado deram entrada nos servi&ccedil;os financeiros da autarquia 22.737 facturas relativas a despesas nas farm&aacute;cias. Todos os portadores do cart&atilde;o do idoso beneficiam de uma ajuda de 50% no custo dos medicamentos comparticipados pelo Servi&ccedil;o Nacional de Sa&uacute;de. O presidente da autarquia, Lu&iacute;s Sim&atilde;o, aponta que, apesar deste aux&iacute;lio, muitos idosos, cujas pens&otilde;es continuam a ser muito baixas, n&atilde;o t&ecirc;m possibilidades financeiras para adquirir a totalidade das receitas. Por isso, defende mais aten&ccedil;&atilde;o, por parte do Estado, a estas situa&ccedil;&otilde;es.

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