Jornal Médico - Novo hospital é essencial ao sucesso do curso de Medicina

Manuel Assun&ccedil;&atilde;o, defende que a constru&ccedil;&atilde;o de um novo hospital em Aveiro &eacute; determinante para o sucesso do curso de Medicina da UA, defendendo ainda que a nova unidade deviria ser edificada em terreno cont&iacute;guo ao campus universit&aacute;rio O reitor da Universidade de Aveiro (UA), Manuel Assun&ccedil;&atilde;o, defende que a constru&ccedil;&atilde;o de um novo hospital em Aveiro &eacute; determinante para o sucesso do curso de Medicina da UA, defendendo ainda que a nova unidade deviria ser edificada em terreno cont&iacute;guo ao campus universit&aacute;rio. Em entrevista &agrave; Agencia Lusa, Manuel Assun&ccedil;&atilde;o, que assumiu as fun&ccedil;&otilde;es de reitor da UA h&aacute; dias, defendeu que o novo equipamento de sa&uacute;de deve ser constru&iacute;do numa &aacute;rea pr&oacute;xima da universidade, para que venha a funcionar, a m&eacute;dio prazo, como hospital universit&aacute;rio para os alunos do novo curso de Medicina. "&Eacute; &oacute;bvio que a resposta &eacute;: perto da universidade", respondeu o professor universit&aacute;rio quando questionado sobre a localiza&ccedil;&atilde;o do novo hospital, cuja constru&ccedil;&atilde;o est&aacute; a ser equacionada pelo Governo. Manuel Assun&ccedil;&atilde;o defende que o novo hospital da cidade deve ser constru&iacute;do nos terrenos do est&aacute;dio municipal M&aacute;rio Duarte, actualmente desactivado, numa zona cont&iacute;gua ao Hospital Infante Dom Pedro e a poucas centenas de metros da universidade. "Se n&atilde;o tiver inconvenientes graves, que n&atilde;o estou a antecipar agora, penso que seria uma excelente solu&ccedil;&atilde;o. Por muito que tenhamos esta excelente parceria com v&aacute;rias unidades de sa&uacute;de e v&aacute;rios hospitais, &eacute; &oacute;bvio que, a m&eacute;dio prazo, um grande hospital universit&aacute;rio &eacute; sempre determinante na qualidade de um curso de Medicina e seria extremamente importante que isso viesse a acontecer", afirmou o Manuel Assun&ccedil;&atilde;o &agrave; Lusa. Para o docente, a proximidade entre os equipamentos teria vantagens, lembrando que est&aacute; prevista a constru&ccedil;&atilde;o de uma unidade de imagiologia m&eacute;dica junto ao actual hospital. O Curso de Medicina da Universidade de Aveiro foi aprovado em Dezembro de 2009 pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, que o considerou "inovador" por resultar de um cons&oacute;rcio entre a UA e a Universidade do Porto. Funcionar&aacute; em articula&ccedil;&atilde;o com o Instituto de Ci&ecirc;ncias Biom&eacute;dicas Abel Salazar do Porto (que ter&aacute; o papel de supervisor), e em articula&ccedil;&atilde;o com o Hospital de Aveiro, Hospital de Santa Maria da Feira e Hospital de Viseu e com a rede de centros de sa&uacute;de. O curso, o nono de Medicina em Portugal, tem a dura&ccedil;&atilde;o de quatro anos e &eacute; destinado a candidatos que j&aacute; possuam uma licenciatura, arrancando em 2011, no Edif&iacute;cio das Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de, que ser&aacute; constru&iacute;do de raiz na zona da Agra do Crasto do "campus" da UA. O n&uacute;mero de admiss&otilde;es no primeiro ano &eacute; de 40 alunos e ser&aacute; gradualmente aumentado at&eacute; atingir 120 por ano. "O curso de Medicina lan&ccedil;a um grande desafio porque tamb&eacute;m tem em si pr&oacute;prio l&oacute;gicas inovadoras. Por um lado vai ser um primeiro caso de cons&oacute;rcio entre universidades. Por outro lado, a pr&oacute;pria natureza do curso &eacute; inovadora porque vai privilegiar forma&ccedil;&otilde;es complementares das forma&ccedil;&otilde;es iniciais em &aacute;reas circunvizinhas. E vai tamb&eacute;m ter por objecto a forma&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos que tenham a sensibilidade para a quest&atilde;o da medicina da fam&iacute;lia", explica Manuel Assun&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s a cria&ccedil;&atilde;o do curso de Medicina, o Governo voltou a manifestar vontade pol&iacute;tica para construir um novo hospital em Aveiro, que substitua o actual e que ir&aacute; servir uma popula&ccedil;&atilde;o a rondar os 350 mil habitantes. O processo de constru&ccedil;&atilde;o do novo equipamento est&aacute; "bem encaminhado", revelou &agrave; Lusa o presidente do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o do Hospital Dom Pedro, cuja actual &aacute;rea de influ&ecirc;ncia compreende os concelhos de Aveiro, &Aacute;gueda, Albergaria-a-Velha, &Iacute;lhavo, Oliveira do Bairro, Murtosa, Vagos, Estarreja e Sever do Vouga, articulando-se em rede de forma complementar com os Hospitais Distritais de Estarreja e &Aacute;gueda. O novo hospital pode vir a ser erguido na Oliveirinha, em terrenos destinados a esse fim no Plano Director Municipal, ou numa zona actualmente ocupada pelo antigo est&aacute;dio M&aacute;rio Duarte, que engloba ainda um conjunto de armaz&eacute;ns camar&aacute;rios.

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