Jornal Médico - Deslizamento de terras atinge o edifício do centro de saúde

"O estrondo foi tremendo. Parecia um tremor de terra", relata a coordenadora, Manuela Victor. Na sequ&ecirc;ncia do deslizamento, o carro do m&eacute;dico de fam&iacute;lia Jos&eacute; Mendon&ccedil;a acabou por ir pela encosta abaixo Na semana passada, a Unidade de Sa&uacute;de Familiar Villa Longa esteve fechada durante algumas horas por causa de um deslizamento de terras anexas ao edif&iacute;cio do centro de sa&uacute;de. "O estrondo foi tremendo. Parecia um tremor de terra", relata a coordenadora, Manuela Victor. O terreno, que confina com a via p&uacute;blica, &eacute; normalmente utilizado pelos utentes e profissionais do centro de sa&uacute;de como parque de estacionamento. Na sequ&ecirc;ncia do deslizamento, o carro do m&eacute;dico de fam&iacute;lia Jos&eacute; Mendon&ccedil;a acabou por ir pela encosta abaixo. Apesar de n&atilde;o terem ocorrido acidentes pessoais, os profissionais e utentes que, naquele momento, se encontravam na unidade de sa&uacute;de, n&atilde;o ganharam para o susto. A unidade seria mesmo evacuada, durante algum tempo, pelos bombeiros e pela Protec&ccedil;&atilde;o Civil, que acorreram de imediato ao local, isolando o terreno. A situa&ccedil;&atilde;o s&oacute; voltaria &agrave; normalidade quando a Protec&ccedil;&atilde;o Civil garantiu que o im&oacute;vel estava em seguran&ccedil;a. No dia seguinte, uma an&aacute;lise mais exaustiva por parte do departamento de engenheira da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, revelaria que v&aacute;rias brechas na parede da unidade de cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios. No entanto, de acordo com Manuel Victor, parece tratar-se de um problema ao n&iacute;vel do revestimento e n&atilde;o estrutural. Mesmo assim, "a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; a ser acompanhada pela ARS e pela direc&ccedil;&atilde;o do ACES, para agir em conformidade". De acordo com a coordenadora, "o maior risco parecem ser os acessos &agrave; unidade de sa&uacute;de, na medida em que o deslizamento de terras provocou a abertura de brechas no passeio, paralelas ao terreno afectado". Trata-se de uma propriedade privada, pelo que "a recupera&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o ter&aacute; que envolver diversas entidades". As chuvas dos &uacute;ltimos dias ter&atilde;o despoletado a situa&ccedil;&atilde;o, diz a m&eacute;dica, apontando que, no caso de ocorrerem novos deslizamentos, "ficamos sem acessos &agrave; USF".

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