Jornal Médico - Diagnóstico regional apresentado em cerimónia pública

O agrupamento de centros de sa&uacute;de (ACES) do Pinhal Interior Norte I apresentou na Biblioteca Municipal da Lous&atilde;, no passado dia 9 de Mar&ccedil;o, o diagn&oacute;stico da situa&ccedil;&atilde;o no &acirc;mbito do territ&oacute;rio coberto pelos centros de sa&uacute;de de Arganil, G&oacute;is, Lous&atilde;, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, T&aacute;bua e Vila Nova de Poiares O agrupamento de centros de sa&uacute;de (ACES) do Pinhal Interior Norte I apresentou na Biblioteca Municipal da Lous&atilde;, no passado dia 9 de Mar&ccedil;o, o diagn&oacute;stico da situa&ccedil;&atilde;o no &acirc;mbito do territ&oacute;rio coberto pelos centros de sa&uacute;de de Arganil, G&oacute;is, Lous&atilde;, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, T&aacute;bua e Vila Nova de Poiares. A cerim&oacute;nia contou com a presen&ccedil;a de representantes das unidades de sa&uacute;de do agrupamento, da direc&ccedil;&atilde;o executiva, conselho cl&iacute;nico e unidade de apoio &agrave; gest&atilde;o. Daqui em diante, o balan&ccedil;o da sa&uacute;de na regi&atilde;o dever&aacute; ser apresentado em cada um dos munic&iacute;pios abarcados pelo ACES e, eventualmente, nas instala&ccedil;&otilde;es dos diversos centros de sa&uacute;de. Tudo para que os diversos agentes que interv&ecirc;m na sa&uacute;de das popula&ccedil;&otilde;es possam estar em plena sintonia, na posse da mais recente informa&ccedil;&atilde;o sobre necessidades a suprir e meios a potenciar. O levantamento de dados foi realizado pelo conselho cl&iacute;nico do ACES &ndash; actualmente presidido pelo m&eacute;dico Figueiredo Fernandes &ndash; e encontrava-se integrado no plano de ac&ccedil;&atilde;o do ACES para 2009. Todo o trabalho de colheita de dados decorreu entre Junho e Dezembro de 2009, com o tratamento e sistematiza&ccedil;&atilde;o posterior dos mesmos a efectivar-se nos primeiros dois meses de 2010. O objectivo &eacute; criar um acervo de dados, a partir do qual o ACES poder&aacute; elencar os principais problemas e desenvolver estrat&eacute;gias de ac&ccedil;&atilde;o. O conselho cl&iacute;nico socorreu-se de fontes preferenciais de informa&ccedil;&atilde;o, tais como o Instituto Nacional de Estat&iacute;stica, a Direc&ccedil;&atilde;o-Geral da Sa&uacute;de, a Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de (ARS) do Centro, a Administra&ccedil;&atilde;o Central do Sistema de Sa&uacute;de, as autarquias locais e as pr&oacute;prias unidades de sa&uacute;de integradas no ACES. Do ponto de vista qualitativo, os dados reunidos dizem respeito &agrave;s caracter&iacute;sticas orogr&aacute;ficas e geodemogr&aacute;ficas do territ&oacute;rio coberto, acompanhados de &iacute;ndices de depend&ecirc;ncia e envelhecimento populacionais e indicadores de desenvolvimento socioecon&oacute;mico. Est&atilde;o igualmente recenseados os principais indicadores de sa&uacute;de, os recursos de sa&uacute;de dispon&iacute;veis na regi&atilde;o e alguns par&acirc;metros de actividade assistencial. Face ao cen&aacute;rio tra&ccedil;ado, o documento de avalia&ccedil;&atilde;o lan&ccedil;a ainda orienta&ccedil;&otilde;es gerais sobre que vis&atilde;o estrat&eacute;gica dever&aacute; ser adoptada nos pr&oacute;ximos tempos, para melhor responder &agrave;s car&ecirc;ncias identificadas. Ao nosso jornal, o vogal do conselho cl&iacute;nico encarregue de coordenar este diagn&oacute;stico de situa&ccedil;&atilde;o, Avelino Pedroso, assegurou que o mesmo se reveste de elevada import&acirc;ncia: &ldquo;&eacute; um instrumento estrat&eacute;gico que servir&aacute; de apoio &agrave; contratualiza&ccedil;&atilde;o com a ARS. Aponta para alguns aspectos que devem ser melhorados, em termos de apoio domicili&aacute;rio e dos programas de vigil&acirc;ncia. Pretende-se, tamb&eacute;m, privilegiar uma perspectiva de integra&ccedil;&atilde;o, equidade e proximidade no acesso aos cuidados de sa&uacute;de&rdquo;. O diagn&oacute;stico refor&ccedil;a, ainda, a urg&ecirc;ncia de implementar as unidades funcionais do ACES &ndash; com especial enfoque para as unidades de sa&uacute;de familiar e unidades de cuidados de sa&uacute;de personalizados &ndash; a requalifica&ccedil;&atilde;o das estruturas f&iacute;sicas em que est&atilde;o instalados os servi&ccedil;os, afecta&ccedil;&atilde;o de recursos humanos e ajuste do sistema de informa&ccedil;&atilde;o (de forma a dar resposta &agrave; gest&atilde;o cl&iacute;nica, &agrave; vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica e &agrave;s necessidades de planeamento). Este tipo de dados existia no interior de in&uacute;meras organiza&ccedil;&otilde;es, mas &ldquo;n&atilde;o se encontravam compilados e sistematizados, muito menos em conformidade com o novo contexto do ACES e do seu territ&oacute;rio&rdquo;, refere Avelino Pedro

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