Jornal Médico - Agrupamento vai ter nove USF até ao final do ano

As jornadas do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m s&atilde;o j&aacute; uma refer&ecirc;ncia nos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios... As jornadas do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m s&atilde;o j&aacute; uma refer&ecirc;ncia nos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios. E tamb&eacute;m uma tradi&ccedil;&atilde;o, que se renova ano ap&oacute;s ano, agora com um &acirc;mbito mais alargado, em virtude da cria&ccedil;&atilde;o do ACES, que engloba os Centros de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m e Moscavide. Na sess&atilde;o de abertura, a directora executiva, Ileine Lopes, destacou a vitalidade e empenho dos profissionais na consecu&ccedil;&atilde;o da reforma dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios. At&eacute; ao final do ano, prev&ecirc;-se que o ACES venha a ter um total de nove USF. "E penso que n&atilde;o ficaremos por aqui...", salvaguardou No agrupamento de centros de sa&uacute;de Loures - Sacav&eacute;m prev&ecirc;-se um total de nove USF at&eacute; ao final do ano, referiu a directora executiva da unidade, Ileine Lopes, na sess&atilde;o de abertura das IX Jornadas do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m (e as primeiras do ACES). No momento da cria&ccedil;&atilde;o do agrupamento de centros de sa&uacute;de, existiam j&aacute; duas unidades de sa&uacute;de familiar na &aacute;rea do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m (a USF S&atilde;o Jo&atilde;o da Talha) e do Centro de Sa&uacute;de de Loures (a USF Magn&oacute;lia). Posteriormente, avan&ccedil;aram mais tr&ecirc;s em Loures (Ars Medica, Loures Saud&aacute;vel e Parque da Cidade). No &acirc;mbito do CS de Sacav&eacute;m, a segunda surgiu em Moscavide (USF Tejo), "tendo decorrido, desde ent&atilde;o, a organiza&ccedil;&atilde;o de outras duas, a de Camarate e do Prior Velho, que est&atilde;o em evolu&ccedil;&atilde;o", referiu Ileine Lopes, destacando o "empenho - e desempenho - dos profissionais de sa&uacute;de". Neste momento encontra-se ainda outra em embri&atilde;o, na &aacute;rea do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m, cuja candidatura poder&aacute; surgir at&eacute; ao final de 2010. "Ser&atilde;o, portanto, nove USF", concluiu. "E penso que n&atilde;o ficaremos por aqui...", revelou ao nosso jornal a directora executiva do ACES. Ileine Lopes destacou igualmente a constitui&ccedil;&atilde;o das unidades de cuidados de sa&uacute;de personalizados (UCSP) em Loures e Sacav&eacute;m, a unidade de sa&uacute;de p&uacute;blica (USP) e ainda a cria&ccedil;&atilde;o de duas unidades de cuidados na comunidade (UCC). Sa&uacute;de est&aacute; no topo das prioridades da autarquia de Loures Na sess&atilde;o de abertura das jornadas marcaram ainda presen&ccedil;a o presidente da Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal, a vereadora da C&acirc;mara Municipal de Loures, S&oacute;nia Paix&atilde;o e Vasco Prazeres, em representa&ccedil;&atilde;o da Direc&ccedil;&atilde;o-Geral da Sa&uacute;de. Rui Portugal abordou os desafios e as oportunidades da reforma em curso nos CSP De acordo com S&oacute;nia Paix&atilde;o, "a Sa&uacute;de est&aacute; no topo das nossas prioridades e a maior prova disso &eacute; a constru&ccedil;&atilde;o do Hospital de Loures que est&aacute; em curso. Este equipamento vai responder a um leque grande de necessidades e melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de vida das popula&ccedil;&otilde;es". A vereadora lembrou tamb&eacute;m que a C&acirc;mara Municipal de Loures tem sido parceira do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m na prepara&ccedil;&atilde;o de todas as jornadas at&eacute; agora realizadas, demonstrando toda a disponibilidade da autarquia para continuar a "estreita parceria" com a direc&ccedil;&atilde;o executiva do ACES. Jornadas s&atilde;o um caso de sucesso nos CSP As Jornadas do Centro de Sa&uacute;de de Sacav&eacute;m s&atilde;o j&aacute; uma refer&ecirc;ncia nos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios, tendo vindo a realizarem-se, sem interrup&ccedil;&otilde;es, ao longo dos &uacute;ltimos nove anos. Este facto, destacado por Vasco Prazeres, foi tamb&eacute;m apontado por Rui Portugal, que felicitou, n&atilde;o s&oacute; os profissionais que integram a comiss&atilde;o organizadora mas tamb&eacute;m, globalmente, todos os participantes nas Jornadas. Como &eacute; habitual, os profissionais de sa&uacute;de v&atilde;o-se substituindo, de forma a poderem assistir aos trabalhos sem que isso tenha implica&ccedil;&otilde;es no normal desempenho dos servi&ccedil;os. Rui Portugal destaca a responsabilidade &eacute;tica dos ACES na gest&atilde;o dos recursos Na sua interven&ccedil;&atilde;o, Rui Portugal falou longamente sobre os desafios da reforma em curso nos CSP. Sublinhando que a organiza&ccedil;&atilde;o dos agrupamentos de centros de sa&uacute;de tem pouco mais de um ano, o respons&aacute;vel da ARSLVT insistiu na necessidade de se encontrarem formas de di&aacute;logo mais &aacute;geis entre as unidades funcionais, os ACES e a ARS, com o objectivo de garantir efici&ecirc;ncia e qualidade. Neste &acirc;mbito, Rui Portugal admite que a rede inform&aacute;tica da Sa&uacute;de n&atilde;o &eacute; uma estrutura facilitadora. Existe, por parte da ARSLVT, a inten&ccedil;&atilde;o de realizar reformas profundas neste campo, mas o facto de a infra-estrutura n&atilde;o ser da ARS mas do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, cria algumas limita&ccedil;&otilde;es. Rui Portugal referiu-se igualmente ao problema dos recursos humanos, nomeadamente &agrave; situa&ccedil;&atilde;o dos profissionais com v&iacute;nculos prec&aacute;rios e &agrave;s limita&ccedil;&otilde;es existentes ao n&iacute;vel do quadro m&eacute;dico e de enfermagem. Em virtude da cria&ccedil;&atilde;o do ACES, as jornadas reuniram os profissionais de ambos os centros de sa&uacute;de Apesar disso, o conjunto de profissionais de sa&uacute;de que a ARSLVT possui, permite pensar no futuro e ter, naturalmente, grandes ambi&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;quilo que s&atilde;o as oportunidades que a reforma dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios permite". Nesse sentido, apontou v&aacute;rios vectores estrat&eacute;gicos, como o refor&ccedil;o da preven&ccedil;&atilde;o e dos rastreios, a reforma das redes de referencia&ccedil;&atilde;o hospitalar e o investimento na requalifica&ccedil;&atilde;o de centros de sa&uacute;de em Lisboa, Sintra, Vila Franca de Xira, Amadora e Cascais. Apesar da ARSLVT ser a regi&atilde;o do pa&iacute;s com o maior d&eacute;fice de m&eacute;dicos de fam&iacute;lia, Rui Portugal destacou os "enormes ganhos" em rela&ccedil;&atilde;o aos tempos de espera para consulta, enfatizando que "os ACES t&ecirc;m uma responsabilidade &eacute;tica em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; gest&atilde;o dos recursos de sa&uacute;de e &agrave; sustentabilidade do sistema".

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