Jornal Médico - Instalações preparadas para USF, há!… Só falta equipa

A ARSLVT tem na Tapada das Merc&ecirc;s (freguesia de Algueir&atilde;o - Mem Martins) instala&ccedil;&otilde;es cedidas pela C&acirc;mara Municipal de Sintra... A Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tem na Tapada das Merc&ecirc;s (freguesia de Algueir&atilde;o - Mem Martins) instala&ccedil;&otilde;es cedidas pela C&acirc;mara Municipal de Sintra e que podem, com pequenas rectifica&ccedil;&otilde;es de &uacute;ltima hora, receber um servi&ccedil;o de sa&uacute;de de proximidade. Segundo apur&aacute;mos, a Equipa Regional de Apoio de LVT tem - nas &uacute;ltimas semanas - feito circular esta informa&ccedil;&atilde;o junto dos m&eacute;dicos desta regi&atilde;o, no sentido de aproveitar as instala&ccedil;&otilde;es para a cria&ccedil;&atilde;o de uma unidade de sa&uacute;de familiar (USF). Trata-se de um contexto privilegiado, j&aacute; que muitas das USF nascidas dentro da &aacute;rea metropolitana de Lisboa acabam por arrancar em instala&ccedil;&otilde;es com limita&ccedil;&otilde;es de espa&ccedil;o e de funcionalidade ou, em alternativa, necessitam de esperar algum tempo at&eacute; conseguirem um espa&ccedil;o condigno. No caso em quest&atilde;o, para al&eacute;m das instala&ccedil;&otilde;es remodeladas a pensar numa equipa nuclear de cuidados prim&aacute;rios, a ERA de LVT recebeu contactos de v&aacute;rios enfermeiros e administrativos a trabalhar nesta &aacute;rea geogr&aacute;fica, que manifestaram vontade em participar num novo projecto de auto-organiza&ccedil;&atilde;o. Falta, portanto, apenas um grupo de cl&iacute;nicos para fazer avan&ccedil;ar uma potencial USF e apresentar uma candidatura. Caso n&atilde;o sejam criadas condi&ccedil;&otilde;es para tal, a ARSLVT ir&aacute;, como &eacute; &oacute;bvio, aproveitar as instala&ccedil;&otilde;es para outro fim. De acordo com Laura Marques, coordenadora da ERA LVT, as instala&ccedil;&otilde;es em causa foram "cedidas pela autarquia de Sintra e est&atilde;o neste momento vazias. A ARS procedeu a obras e remodelou o espa&ccedil;o, considerando que ele poder&aacute; ter m&uacute;ltiplos usos". A mesma dirigente garante, entretanto, que do ponto de vista pessoal "gostaria de ver uma USF neste local", especialmente depois de ter conhecido as referidas instala&ccedil;&otilde;es. O im&oacute;vel encontra-se integrado no piso t&eacute;rreo de um pr&eacute;dio de habita&ccedil;&atilde;o e poder&aacute; colher uma equipa constitu&iacute;da por seis m&eacute;dicos, seis enfermeiros e quatro secret&aacute;rios cl&iacute;nicos: "Alguns profissionais da &aacute;rea administrativa e da Enfermagem j&aacute; demonstraram interesse em trabalhar numa eventual USF a criar naquele local, profissionais esses que hoje trabalham em servi&ccedil;os de sa&uacute;de da regi&atilde;o. Por isso, parece-me que estamos face a um bom embri&atilde;o de USF", confirma Laura Marques. A mesma respons&aacute;vel garante que, neste momento, o seu papel &eacute; apenas o de "actuar como ponto de contacto entre profissionais que possam estar interessados em formar uma USF e aproveitar este espa&ccedil;o, bem como de ajudar na implementa&ccedil;&atilde;o de tal unidade. Trata-se de uma boa oportunidade, j&aacute; que &eacute; dif&iacute;cil contar com instala&ccedil;&otilde;es deste g&eacute;nero, prontas a ocupar".

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