Jornal Médico - USF continuam à espera de obras

V&aacute;rios anos ap&oacute;s terem iniciado actividade, as USF Ara de Trajano, Duovida, As Gandras e T&iacute;lias continuam &agrave; espera de obras... Previstas desde o primeiro dia. Uma situa&ccedil;&atilde;o que as equipas que integram aquelas unidades receiam venha a prolongar-se ainda mais no tempo V&aacute;rios anos ap&oacute;s terem iniciado actividade, as USF Ara de Trajano, Duovida, As Gandras e T&iacute;lias continuam &agrave; espera de obras... Previstas desde o primeiro dia. Uma situa&ccedil;&atilde;o que as equipas que integram aquelas unidades receiam venha a prolongar-se ainda mais no tempo, tendo em conta o estado de calamidade em que se encontram as finan&ccedil;as p&uacute;blicas... "Obras de Santa Engr&aacute;cia", pois... Na sede do Centro de Sa&uacute;de de Caldas das Taipas surgiram, em 2007, duas unidades de sa&uacute;de familiar: Duovida e Ara de Trajano. O edif&iacute;cio, constru&iacute;do em 1991, precisava de obras mas os seus respons&aacute;veis decidiram avan&ccedil;ar de imediato com as candidaturas. Em causa estavam milhares de utentes sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia que hoje t&ecirc;m cuidados de sa&uacute;de garantidos, sem precisarem de fazer fila &agrave; porta do CS &agrave;s primeiras horas da madrugada. As obras foram m&iacute;nimas: no conjunto, a despesa n&atilde;o ultrapassou os 26 mil euros, diz-nos o ex-director do centro de sa&uacute;de, Alberto Perez, que actualmente integra a equipa da Duovida. A USF tem mais de 14 mil utentes, inscritos em Caldas das Taipas e no p&oacute;lo de Briteiros. O problema &eacute; que, al&eacute;m da sede continuar a aguardar pelas obras prometidas, o edif&iacute;cio de Briteiros revela tamb&eacute;m sinais de evidente degrada&ccedil;&atilde;o. De acordo com Alberto Perez, as fendas nas paredes e as manchas de humidade s&atilde;o cada vez mais vis&iacute;veis e o espa&ccedil;o demasiado ex&iacute;guo para atender os cerca de 5.300 utentes ali inscritos. No Inverno chove... na Ara de Trajano As USF de Caldas das Taipas oferecem um servi&ccedil;o excelente... Em instala&ccedil;&otilde;es "pouco excelentes"... como faz notar o coordenador da USF Ara de Trajano, Nuno Rem&iacute;sio de Castro. As obras de divis&atilde;o do espa&ccedil;o foram apenas "as necess&aacute;rias para come&ccedil;armos a trabalhar" e n&atilde;o propriamente as que a equipa pretendia. Essas demorariam muito tempo e os profissionais queriam solucionar, o quanto antes, a situa&ccedil;&atilde;o de milhares de utentes sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia atribu&iacute;do. S&oacute; que o tempo foi passando... J&aacute; l&aacute; v&atilde;o tr&ecirc;s anos e as obras continuam sem acontecer, apesar da garantia dada pelo director do ACES Guimar&atilde;es/Vizela, Castro Freitas, de que ambas as USF "s&atilde;o a prioridade n&uacute;mero um" do agrupamento no que se refere a instala&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m de gabinetes pequenos e salas de espera sem luz natural, a equipa da USF Duovida v&ecirc;-se confrontada com o problema da humidade e mesmo inunda&ccedil;&otilde;es, como aconteceu no Inverno passado. De acordo com o coordenador, o concurso de arquitectura para a remodela&ccedil;&atilde;o do edif&iacute;cio poder&aacute; ser lan&ccedil;ado ainda este ano. Entretanto, "continuamos a aguardar... e a tentar manter a motiva&ccedil;&atilde;o da equipa, o que s&oacute; se consegue com muitas reuni&otilde;es, conversando e apoiando-nos uns aos outros". USF As Gandras continua num T0-1... Aquando da candidatura ao novo modelo organizativo preconizado para os cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios, a equipa da USF As Gandras (inaugurada oficialmente em Setembro de 2008) tamb&eacute;m previa o alargamento e melhoria f&iacute;sica do espa&ccedil;o reservado &agrave; unidade. Mas as actuais instala&ccedil;&otilde;es, cedidas pela Casa do Povo de Febres, apenas receberam obras m&iacute;nimas. Isso significa que continuam a ser desadequadas e ex&iacute;guas para o n&uacute;mero de inscritos na USF. Carlos Chieira, o coordenador, diz mesmo que espa&ccedil;o onde trabalha &eacute; um "T0 -1". De acordo com o coordenador, a ARS foi sens&iacute;vel ao problema das instala&ccedil;&otilde;es, tendo apresentado, em 2009, uma candidatura ao PIDDAC. S&oacute; que, at&eacute; agora, "nada aconteceu" e o coordenador continua sem saber quais s&atilde;o as probabilidades do projecto de remodela&ccedil;&atilde;o da antiga Casa do Povo seguir em frente. USF T&iacute;lias aguarda obras de amplia&ccedil;&atilde;o Segundo o respons&aacute;vel da USF T&iacute;lias, Carlos Ripado, as obras de amplia&ccedil;&atilde;o da unidade de sa&uacute;de familiar j&aacute; est&atilde;o previstas desde h&aacute; quatro anos. A ideia, de acordo com o m&eacute;dico, &eacute; aproveitar o espa&ccedil;o do p&aacute;tio que existe &agrave; entrada da unidade de sa&uacute;de para ampliar a sala de espera, renovar casas de banho e aumentar a &aacute;rea de outras tr&ecirc;s salas, incluindo uma de enfermagem. Mas, na opini&atilde;o do m&eacute;dico "j&aacute; h&aacute; demasiado tempo que andamos nisto e a sensa&ccedil;&atilde;o que tenho &eacute; a de que, da parte das entidades respons&aacute;veis, n&atilde;o tem sido feito o esfor&ccedil;o suficiente para resolver o problema". Enquanto aguarda as obras, a equipa decidiu aceitar a oferta da Associa&ccedil;&atilde;o Amigos das T&iacute;lias, formada por utentes da USF, que emprestaram uma das salas da associa&ccedil;&atilde;o para a realiza&ccedil;&atilde;o de actividades de promo&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de dirigidas aos grupos de risco e vulner&aacute;veis. Prev&ecirc;-se que, dentro em breve, o espa&ccedil;o seja apetrechado com o material necess&aacute;rio. Isso n&atilde;o resolve o problema, como aponta Carlos Ripado, mas constitui mais uma ajuda para suprir a falta de gabinetes na USF. USF Rodrigues Migu&eacute;is prepara-se para mudar no final de Julho Ainda na cidade de Lisboa, as perspectivas s&atilde;o bem mais animadoras para a USF Rodrigues Migu&eacute;is que, dentro em breve, dever&aacute; ser transferida para monoblocos. Estes est&atilde;o localizados num espa&ccedil;o pr&oacute;ximo do pr&eacute;-fabricado que j&aacute; ocupa h&aacute; mais de 30 anos. Uma instala&ccedil;&atilde;o "provis&oacute;ria", que atingiu um estado de degrada&ccedil;&atilde;o deplor&aacute;vel. O ch&atilde;o amea&ccedil;a afundar-se... As fendas atravessam as paredes de lado a lado... No Inverno, chove l&aacute; dentro... As manchas de humidade cobrem paredes e tectos e o espa&ccedil;o &eacute; demasiado ex&iacute;guo para o trabalho da equipa... De acordo com o coordenador, Tavares da Costa, a transfer&ecirc;ncia dos servi&ccedil;os da USF para os monoblocos dever&aacute; ocorrer no final de Julho. Estas novas instala&ccedil;&otilde;es, de car&aacute;cter provis&oacute;rio, ser&atilde;o utilizadas pela equipa at&eacute; que seja constru&iacute;do um edif&iacute;cio de raiz. Obras da USF Renascer dever&atilde;o estar terminadas em Agosto Mais a Norte, a USF Renascer, do Centro de Sa&uacute;de de Gondomar e Foz do Sousa, aguarda a conclus&atilde;o das obras do CS para, finalmente, ocupar o seu espa&ccedil;o. Com efeito, desde que abriu portas, a 3 de Outubro de 2006, a equipa partilha parte das instala&ccedil;&otilde;es com o SASU. Isso significa que, por volta das sete da tarde, os m&eacute;dicos e enfermeiros da USF t&ecirc;m que dar lugar aos colegas daquele servi&ccedil;o e transferir-se, com armas e bagagens, para os gabinetes que, naquele momento, estiverem livres. H&aacute; sensivelmente dois anos e meio tiveram in&iacute;cio as obras de amplia&ccedil;&atilde;o do CS, mas sucessivos atrasos fizeram com que a equipa ainda tenha que aguardar mais uns meses para ocupar, definitivamente, o seu espa&ccedil;o. "Tudo aponta para o in&iacute;cio de Agosto", refere a coordenadora, Olinda Santos, satisfeita com a perspectiva de a equipa se ver livre do barulho, do p&oacute; e da confus&atilde;o...

Terceiro espaço

Mais lidas