Jornal Médico - Projecto une profissionais de Reguengos e Mourão

A USF Remo, integrada no ACES Alentejo II, s&oacute; muito recentemente foi inaugurada pelo secret&aacute;rio de Estado Adjunto e da Sa&uacute;de... A USF Remo, integrada no Agrupamento de Centros de Sa&uacute;de Alentejo II, a trabalhar desde Outubro do ano passado, s&oacute; muito recentemente foi inaugurada pelo secret&aacute;rio de Estado Adjunto e da Sa&uacute;de, Manuel Pizarro. A raz&atilde;o para o atraso prende-se com as obras a que o Centro de Sa&uacute;de de Reguengos de Monsaraz foi sujeito e com a finaliza&ccedil;&atilde;o da constru&ccedil;&atilde;o e equipamento da nova unidade de Mour&atilde;o, feita de raiz. A unidade de sa&uacute;de familiar &eacute; constitu&iacute;da por uma equipa multidisciplinar com nove m&eacute;dicos, dez enfermeiros e nove assistentes t&eacute;cnicos. Abrange um total de 15.838 utentes, que constituem a totalidade da popula&ccedil;&atilde;o dos concelhos de Reguengos de Monsaraz e de Mour&atilde;o. A funcionar entre as 8 e as 22 horas, nos dias &uacute;teis, e entre as 8 e as 20 horas, nos feriados, a USF disponibiliza &agrave; popula&ccedil;&atilde;o um conjunto de servi&ccedil;os como a sa&uacute;de de adultos, planeamento familiar, sa&uacute;de infantil, sa&uacute;de materna, apoio domicili&aacute;rio, Plano Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o e atendimento telef&oacute;nico, at&eacute; &agrave;s 24 horas, durante os sete dias da semana, incluindo feriados. Centros de Sa&uacute;de mant&ecirc;m a sua identidade O coordenador da USF, Carlos Costa, garante que foi relativamente f&aacute;cil mobilizar os profissionais de ambos os centros de sa&uacute;de para a cria&ccedil;&atilde;o da USF. Os m&eacute;dicos j&aacute; se conheciam bem, atrav&eacute;s do trabalho realizado no Servi&ccedil;o de Atendimento Permanente (agora, Consulta Aberta), a funcionar na sede do Centro de Sa&uacute;de de Reguengos. Esta consulta que, ao fim-de-semana, continua a ser assegurada por m&eacute;dicos em regime de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, est&aacute; dispon&iacute;vel, n&atilde;o s&oacute; para os utentes da USF, mas tamb&eacute;m para aqueles que, embora residam em concelhos vizinhos, preferem deslocar-se a Reguengos de Monsaraz por uma quest&atilde;o de proximidade. "Inicialmente, pens&aacute;mos avan&ccedil;ar sozinhos mas, posteriormente, surgiu a ideia de nos juntarmos com os colegas do Centro de Sa&uacute;de de Mour&atilde;o, visto que nos conhec&iacute;amos bem e j&aacute; t&iacute;nhamos alguns h&aacute;bitos de trabalho conjunto". Esta decis&atilde;o permitiu a organiza&ccedil;&atilde;o conjunta da presta&ccedil;&atilde;o de cuidados de sa&uacute;de &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es e uma melhor rentabiliza&ccedil;&atilde;o dos recursos dispon&iacute;veis. A USF re&uacute;ne, assim, os profissionais e utentes de dois concelhos, "mantendo cada centro de sa&uacute;de a sua identidade", explica Carlos Costa. Investimento no CS de Mour&atilde;o rondou os 835 mil euros O Centro de Sa&uacute;de de Reguengos de Monsaraz, inaugurado em 1999, foi sujeito a algumas obras de beneficia&ccedil;&atilde;o. A equipa ocupa metade do edif&iacute;cio, estando a outra metade reservada &agrave; futura Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC). O novo edif&iacute;cio do Centro de Sa&uacute;de de Mour&atilde;o representou um investimento total de 835 mil euros, 55 mil dos quais destinados a equipamento. Os 445 m2 do novo equipamento dividem-se em duas &aacute;reas, uma destinada &agrave; USF Remo - com tr&ecirc;s gabinetes m&eacute;dicos, dois gabinetes de enfermagem e uma sala de tratamentos - e outra &agrave; Unidade de Cuidados na Comunidade que vier a ser criada. Duas sedes... oito p&oacute;los A dispers&atilde;o geogr&aacute;fica que marca a regi&atilde;o em que est&aacute; inserida, complica um pouco a gest&atilde;o da USF. Al&eacute;m das sedes de Reguengos de Monsaraz e de Mour&atilde;o, os profissionais t&ecirc;m que dar apoio a mais oito p&oacute;los (seis de Reguengos e dois de Mour&atilde;o). A intersubstitui&ccedil;&atilde;o &eacute; um dos quebra-cabe&ccedil;as do coordenador: "estamos a habituar-nos e vamos tentando fazer o melhor. O esp&iacute;rito de equipa e o facto de nos darmos todos bem, ajuda bastante", testemunha. No concelho de Reguengos nunca houve utentes sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia. Mas, com os processos de reforma, "sa&iacute;ram tr&ecirc;s colegas e entraram dois". Deste modo, a equipa est&aacute; a assegurar a presta&ccedil;&atilde;o dos diferentes tipos de cuidados de sa&uacute;de a uma lista completa enquanto aguarda a chegada do terceiro m&eacute;dico. Quando a equipa estiver completa, o coordenador prev&ecirc; uma redu&ccedil;&atilde;o significativa do movimento na Consulta Aberta, tendo em considera&ccedil;&atilde;o que, actualmente, cerca de 1800 utentes n&atilde;o t&ecirc;m m&eacute;dico de fam&iacute;lia atribu&iacute;do.

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