Jornal Médico - Novo CS abre portas com cinco anos de atraso

Cinco anos depois da data prevista, o novo CS de Oliveira de Azem&eacute;is entrou em funcionamento, "sem pompa nem circunst&acirc;ncia"... Cinco anos depois da data prevista, o novo Centro de Sa&uacute;de (CS) de Oliveira de Azem&eacute;is entrou em funcionamento, "sem pompa nem circunst&acirc;ncia", noticiou um jornal da regi&atilde;o. Previsto para inaugurar inicialmente em Setembro de 2005, o novo edif&iacute;cio est&aacute; j&aacute; desactualizado face &agrave;s actuais necessidades, bem diferentes daquelas para que foi projectado. No entanto, foi com satisfa&ccedil;&atilde;o que os utentes viram a abertura deste equipamento no passado dia 10 de Agosto. "Tive de vir aqui ver com os meus olhos porque, depois de tanto tempo, j&aacute; come&ccedil;&aacute;vamos a duvidar", confessou um dos v&aacute;rios utentes que, apesar das f&eacute;rias, fizeram quest&atilde;o de se deslocar ao novo CS, mesmo ao lado do posto da GNR. O novo CS vem substituir o anterior, localizado no centro da cidade, j&aacute; sem condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, quer para os profissionais que ali prestam servi&ccedil;os, quer para os utentes. Dimensionado para 25 mil utentes, o novo edif&iacute;cio disp&otilde;e de v&aacute;rios equipamentos com o aviso Fora de Servi&ccedil;o, mas nada que preocupe os utentes. Para quem tanto esperou - e desesperou - por uma unidade condigna... Depois da surpresa inicial, pr&oacute;pria de quem entra numa casa nova, vieram os elogios. "Nem se compara com o antigo. Este at&eacute; tem ar condicionado e, com o calor que est&aacute; l&aacute; fora, nem apetece ir embora", desabafou uma utente. A seu lado, o marido n&atilde;o deixava de elogiar as "espl&ecirc;ndidas instala&ccedil;&otilde;es". Assim, dizem, at&eacute; a qualidade dos servi&ccedil;os melhoraram, porque m&eacute;dicos e enfermeiros "at&eacute; ficaram com outro &acirc;nimo". A respons&aacute;vel pelo Agrupamento de Centros de Sa&uacute;de (ACES) do Entre Douro e Vouga, Odete Pinho, citada pelo Jornal de Not&iacute;cias (JN), admitiu "alguma confus&atilde;o" inicial, explicando-a com o facto de se tratar do primeiro dia. Contudo, estava bastante satisfeita com as potencialidades do novo edif&iacute;cio. Apesar de ter sido pensado para acolher um tipo de servi&ccedil;os que, por for&ccedil;a dos anos passados sofreram algumas altera&ccedil;&otilde;es, "tem bons espa&ccedil;os para prestar os cuidados de sa&uacute;de necess&aacute;rios e implementar os novos servi&ccedil;os", considerou Odete Pinho.

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