Jornal Médico - Internos e jovens MF são “o exército avançado” da reforma

Os internos e jovens m&eacute;dicos de fam&iacute;lia "s&atilde;o a parte mais avan&ccedil;ada do ex&eacute;rcito que haver&aacute; de concluir a reforma dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios"... Os internos e jovens m&eacute;dicos de fam&iacute;lia "s&atilde;o a parte mais avan&ccedil;ada do ex&eacute;rcito que haver&aacute; de concluir a reforma dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios", afirmou o secret&aacute;rio de Estado Adjunto e da Sa&uacute;de, Manuel Pizarro, na sess&atilde;o de abertura do XVII Encontro do Internato de MGF da Zona Norte. No Porto, o governante garantiu estar atento aos problemas que se t&ecirc;m registado no processo de contrata&ccedil;&atilde;o dos novos especialistas, prometendo uma solu&ccedil;&atilde;o para as pr&oacute;ximas semanas A globalidade dos cuidados n&atilde;o pode descurar a individualidade da pessoa. E ningu&eacute;m melhor do que o m&eacute;dico de fam&iacute;lia para assegurar essa individualidade, na complexidade dos cuidados. Para al&eacute;m desta reflex&atilde;o fundamental, o Encontro do Internato de MGF da Zona Norte constituiu um momento de partilha de experi&ecirc;ncias e conhecimentos, com temas fundamentais para a pr&aacute;tica cl&iacute;nica da MGF, promovendo o conv&iacute;vio entre os internos, orientadores de forma&ccedil;&atilde;o e outros profissionais de sa&uacute;de Para al&eacute;m de um programa rico em mesas redondas e a abordagem de temas como a &eacute;tica e o direito m&eacute;dico ou a internacionaliza&ccedil;&atilde;o da MGF, o XVII Encontro contou ainda com workshops dedicados ao diagn&oacute;stico e controlo da asma, cessa&ccedil;&atilde;o tab&aacute;gica, pequena cirurgia e tratamento do p&eacute; diab&eacute;tico. Sustentabilidade do SNS exige esfor&ccedil;o organizativo A sess&atilde;o de abertura do encontro contou com a presen&ccedil;a, entre outros, de Manuel Pizarro, secret&aacute;rio de Estado da Sa&uacute;de. A centralidade dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios na organiza&ccedil;&atilde;o do sistema de sa&uacute;de e a forma&ccedil;&atilde;o dos internos de MGF foi apontada pelo governante como uma das preocupa&ccedil;&otilde;es do governo: "temos discutido muito sobre a forma&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos, pr&eacute; e p&oacute;s-graduada, as condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas dos centros de sa&uacute;de, o papel indispens&aacute;vel dos orientadores de forma&ccedil;&atilde;o, mas temos bem a no&ccedil;&atilde;o de que o factor essencial da forma&ccedil;&atilde;o &eacute; o pr&oacute;prio m&eacute;dico, a sua motiva&ccedil;&atilde;o, energia e capacidade para continuar a acreditar que esta &eacute; uma profiss&atilde;o com especiais responsabilidades para com os nossos concidad&atilde;os". A sustenta&ccedil;&atilde;o do SNS "exige um grande esfor&ccedil;o organizativo e, acima de tudo, profissionais com uma enorme capacidade t&eacute;cnica e humana", acrescentou. Discrimina&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras especialidades seria "inaceit&aacute;vel" Apontando a actual reforma dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios como "um momento exaltante", o secret&aacute;rio de Estado Adjunto e da Sa&uacute;de sublinhou que as unidades de sa&uacute;de familiar e, em geral, o processo de reconfigura&ccedil;&atilde;o dos CSP, atribuem-lhes "uma centralidade efectiva, pela qualidade dos cuidados prestados, das instala&ccedil;&otilde;es e dos sistemas de informa&ccedil;&atilde;o". Nesse percurso, os internos e os jovens m&eacute;dicos de fam&iacute;lia "s&atilde;o a parte mais avan&ccedil;ada do ex&eacute;rcito que haver&aacute; de concluir a reforma dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios". Por isso mesmo, "estamos atentos &agrave; necessidade de um enquadramento adequado, do ponto de vista profissional, que respeite a especificidade e a import&acirc;ncia da Medicina Geral e Familiar". Em 2010, "conseguimos um primeiro passo muito positivo, que foi a realiza&ccedil;&atilde;o, em tempo, dos concursos de coloca&ccedil;&atilde;o dos especialistas". J&aacute; no que se refere &agrave; mobilidade entre regi&otilde;es e &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de contrata&ccedil;&atilde;o dos novos especialistas, o governante admite que existem situa&ccedil;&otilde;es que ter&atilde;o que ser resolvidas. "Seria inaceit&aacute;vel que os jovens especialistas de MGF fossem tratados de forma negativamente discriminat&oacute;ria relativamente aos especialistas de outras &aacute;reas de especializa&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica", sublinhou Manuel Pizarro, prometendo que, "nas pr&oacute;ximas semanas", o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de dar&aacute; a conhecer uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o para esses problemas.

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