Jornal Médico - Director executivo diz que sistema de apoio é inoperante

A Unidade de Sa&uacute;de Familiar (USF) S&atilde;o Jo&atilde;o do Pragal deixou de ter acesso &agrave; rede cerca das oito da manh&atilde; do passado dia 2 de Dezembro. A partir de ent&atilde;o, passou a ser imposs&iacute;vel aceder ao SINUS, SAM ou SAPE. A Unidade de Sa&uacute;de Familiar (USF) S&atilde;o Jo&atilde;o do Pragal deixou de ter acesso &agrave; rede cerca das oito da manh&atilde; do passado dia 2 de Dezembro. A partir de ent&atilde;o, passou a ser imposs&iacute;vel aceder ao SINUS, SAM ou SAPE. O mesmo problema j&aacute; tinha sido detectado em diversas ocasi&otilde;es, mas n&atilde;o durante um per&iacute;odo de tempo t&atilde;o prolongado de tempo. Ao que o nosso jornal apurou, pouco depois das nove da manh&atilde;, os t&eacute;cnicos do servi&ccedil;o de inform&aacute;tica do ACES de Almada j&aacute; se encontravam na USF, mas o problema ia muito al&eacute;m da sua capacidade de interven&ccedil;&atilde;o. Segundo o director executivo do agrupamento, Lu&iacute;s Marqu&ecirc;s, "at&eacute; este momento fizemos todas as d&eacute;marches poss&iacute;veis junto das estruturas respons&aacute;veis no sentido de tentar conseguir a recupera&ccedil;&atilde;o do sistema de informa&ccedil;&atilde;o, sem o qual n&atilde;o podemos trabalhar". Mas " o que &eacute; certo &eacute; que o sistema de repara&ccedil;&atilde;o deste tipo de ocorr&ecirc;ncias n&atilde;o funciona e isso constitui uma grande preocupa&ccedil;&atilde;o. Uma empresa que se preza n&atilde;o pode estar mais do que duas ou tr&ecirc;s horas sem sistema inform&aacute;tico". Ao nosso jornal, Lu&iacute;s Marqu&ecirc;s aproveitou para "manifestar toda a minha revolta". O dirigente estava a fazer todo o poss&iacute;vel para desbloquear a situa&ccedil;&atilde;o junto da ACSS, mas &agrave; hora do fecho desta edi&ccedil;&atilde;o confessava: "ainda n&atilde;o sei quando estar&aacute; reparado". Sistema de apoio n&atilde;o funciona em tempo &uacute;til A situa&ccedil;&atilde;o da USF S&atilde;o Jo&atilde;o do Pragal n&atilde;o &eacute; &uacute;nica. De acordo com o respons&aacute;vel do ACES, as dificuldades n&atilde;o dizem respeito apenas &agrave;s unidades de sa&uacute;de familiar mas a todo o sistema. Com efeito, "ainda h&aacute; relativamente pouco tempo houve um problema com o servidor da &aacute;rea da Costa da Caparica que levou dias a resolver". A quest&atilde;o &eacute; que "o sistema de apoio n&atilde;o funciona em tempo &uacute;til" e as unidades de sa&uacute;de n&atilde;o podem ficar sem acesso aos dados. "Dependemos do sistema de informa&ccedil;&atilde;o que, naturalmente, ter&aacute; que poder resolver rapidamente todas as quest&otilde;es que normalmente surgem no dom&iacute;nio do software e hardware". Ora, nem o ACES tem capacidade para resolver estes problemas, "nem provavelmente a ARSLVT". Esta "depende da estrutura da ACSS que, infelizmente, demora demasiado tempo a encontrar solu&ccedil;&otilde;es. Temos que mudar esta situa&ccedil;&atilde;o, sob pena de um destes dias, sermos obrigados a voltar ao papel". &Eacute; isso mesmo o que est&aacute; a acontecer por estes dias na USF S&atilde;o Jo&atilde;o do Pragal. "Sem sistema inform&aacute;tico, &eacute; como se fic&aacute;ssemos cegos. Toda a gente &eacute; prejudicada neste processo. Algu&eacute;m ter&aacute; que assumir a responsabilidade", aponta Lu&iacute;s Marqu&ecirc;s.

Terceiro espaço

Mais lidas