Jornal Médico - Bastonário exige que pedidos de MCDT sejam acompanhados de fundamentação clínica

As declara&ccedil;&otilde;es de Jos&eacute; Manuel Silva &agrave; Antena 1 sobre o despacho 10430/2011, declarando que &eacute; &ldquo;irrelevante&rdquo;, geraram uma enorme pol&eacute;mica na Medicina Familiar Texto integral s&oacute; dispon&iacute;vel na edi&ccedil;&atilde;o impressa As declara&ccedil;&otilde;es de Jos&eacute; Manuel Silva &agrave; Antena 1 sobre o despacho 10430/2011, declarando que &eacute; &ldquo;irrelevante&rdquo;, geraram uma enorme pol&eacute;mica na Medicina Familiar. Ao nosso jornal, o Baston&aacute;rio esclarece que, na realidade, a sua cr&iacute;tica fundamental visa alguns aspectos do despacho que podem ser especialmente gravosos para os doentes e os m&eacute;dicos do sector privado que pedem listas de exames aos m&eacute;dicos de fam&iacute;lia sem fundamenta&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica As declara&ccedil;&otilde;es do Baston&aacute;rio da Ordem dos M&eacute;dicos &agrave; Antena 1 sobre as implica&ccedil;&otilde;es do Despacho 10430/2011, levantaram uma enorme pol&eacute;mica no seio na Medicina Familiar. Na sua interven&ccedil;&atilde;o, Jos&eacute; Manuel Silva afirmou: &ldquo;para mim, como Baston&aacute;rio da Ordem dos M&eacute;dicos, como m&eacute;dico e como cidad&atilde;o, esse despacho &eacute; absolutamente irrelevante (&hellip;) se o m&eacute;dico que v&ecirc; o doente na privada enviar fundamenta&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica a sustentar a necessidade que o doente tem de realizar esses exames, n&atilde;o h&aacute; legisla&ccedil;&atilde;o nenhuma que possa impedir o m&eacute;dico de fam&iacute;lia de requisitar esses exames&rdquo;. Ao nosso jornal, v&aacute;rios m&eacute;dicos de fam&iacute;lia criticaram ou expressaram a sua discord&acirc;ncia relativamente &agrave; posi&ccedil;&atilde;o assumida pelo Baston&aacute;rio. Nomeadamente, Ant&oacute;nio Alvim, m&eacute;dico de fam&iacute;lia da USF Rodrigues Migu&eacute;is, refere que &ldquo;n&atilde;o faz qualquer sentido caber aos m&eacute;dicos de fam&iacute;lia a transcri&ccedil;&atilde;o de exames para que estes sejam comparticipados pelo SNS&rdquo;. A faculdade de prescreverem exames &ldquo;&eacute; uma compet&ecirc;ncia t&eacute;cnica&rdquo; para &ldquo;uso pr&oacute;prio no seguimento dos seus doentes&rdquo;. Os pedidos de transcri&ccedil;&atilde;o da privada &ldquo;s&atilde;o o &uacute;ltimo resqu&iacute;cio que ainda resta dos tempos da Caixa&rdquo;, acrescenta.

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