Jornal Médico - Ciência à la carte para cinco problemas comuns nos CSP

Numa sess&atilde;o dedicada &agrave; medicina baseada na evid&ecirc;ncia, cinco membros da comiss&atilde;o organizadora e cient&iacute;fica das 26as Jornadas de MGF de Coimbra procuraram dar resposta a quest&otilde;es previamente escolhidas, por vota&ccedil;&atilde;o, no Facebook Texto integral s&oacute; dispon&iacute;vel na edi&ccedil;&atilde;o impressa Numa sess&atilde;o dedicada &agrave; medicina baseada na evid&ecirc;ncia, cinco membros da comiss&atilde;o organizadora e cient&iacute;fica das 26as Jornadas de MGF de Coimbra procuraram dar resposta a quest&otilde;es previamente escolhidas, por vota&ccedil;&atilde;o, no Facebook. Analgesia nos hipocoagulados, evid&ecirc;ncia para suplementa&ccedil;&atilde;o com vitamina D nos rec&eacute;m-nascidos, melhor terap&ecirc;utica para a vertigem posicional parox&iacute;stica benigna, melhor tratamento para tromboflebite venosa perif&eacute;rica e superficial e o melhor tratamento para as balanites na crian&ccedil;a, foram os temas-alvo da revis&atilde;o O audit&oacute;rio da Funda&ccedil;&atilde;o Bissaya Barreto encheu-se para a sess&atilde;o Ci&ecirc;ncia &agrave; la carte, onde membros da comiss&atilde;o organizadora e cient&iacute;fica das 26as Jornadas de MGF de Coimbra responderam, com base em evid&ecirc;ncia, a cinco quest&otilde;es previamente escolhidas na rede social Facebook. A sess&atilde;o desenrolou-se num ambiente informal e extremamente interactivo, com a interven&ccedil;&atilde;o de muitos dos m&eacute;dicos sentados na assist&ecirc;ncia. Entre outras importantes conclus&otilde;es, foi poss&iacute;vel perceber que nem sempre as pr&aacute;ticas enraizadas s&atilde;o as mais correctas ou evidence-based. &Eacute; o caso da terap&ecirc;utica para a vertigem posicional parox&iacute;stica benigna (VPPB). A maior parte dos cl&iacute;nicos admitiu prescrever um f&aacute;rmaco (nomeadamente beta-histina) perante um doente com VPPB, "porque a press&atilde;o dos doentes para sair do consult&oacute;rio com uma receita &eacute; enorme", salientaram. De acordo com a evid&ecirc;ncia dispon&iacute;vel, a melhor terap&ecirc;utica para a VPPB consiste na realiza&ccedil;&atilde;o, pelo profissional de sa&uacute;de, dos exerc&iacute;cios de reabilita&ccedil;&atilde;o vestibular. E n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncia para tratamento farmacol&oacute;gico. Por&eacute;m, nem sempre o doente - nem o pr&oacute;prio m&eacute;dico - se sentem &agrave; vontade para a realiza&ccedil;&atilde;o deste tratamento n&atilde;o farmacol&oacute;gico. "Os m&eacute;dicos de fam&iacute;lia (MF) nem sempre s&atilde;o capazes de realizar procedimentos t&eacute;cnicos deste g&eacute;nero. Assim, pode haver um MF por unidade que se especialize neste tipo de procedimentos e, em caso de um doente aparecer na consulta com VPPB, esse m&eacute;dico pode efectuar os exerc&iacute;cios, propiciando o al&iacute;vio imediato dos sintomas e evitando prescri&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias ou a referencia&ccedil;&atilde;o do doente", sugeriu Carla Correia, MF da UCSP T&aacute;bua.

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