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Pedro Frazão disse à Lusa que os bombeiros tinham a receber, até à última sexta-feira, mais de 17 mil euros, mas nesse dia o Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA) pagou “finalmente” entre 80 a 85 por cento daquele montante. “Foi preciso fazer um ultimato à administração, ameaçando suspender o transporte de doentes e avançar para os tribunais para finalmente pagarem uma boa parte da dívida, alguma dela acumulada desde o início do ano”, referiu. Pedro Frazão lembrou que as associações humanitárias “não andam propriamente a nadar em dinheiro”, pelo que os atrasos nos pagamentos dos clientes se tornam “incomportáveis”.[/caption]
O presidente dos Bombeiros Voluntários de Fafe, Pedro Frazão, garantiu hoje que não admitirá mais os “sistemáticos e prolongados” atrasos no pagamento dos serviços prestados ao Centro Hospitalar do Alto Ave e ameaçou mesmo suspender o transporte de doentes.
Pedro Frazão disse à Lusa que os bombeiros tinham a receber, até à última sexta-feira, mais de 17 mil euros, mas nesse dia o Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA) pagou “finalmente” entre 80 a 85 por cento daquele montante.
“Foi preciso fazer um ultimato à administração, ameaçando suspender o transporte de doentes e avançar para os tribunais para finalmente pagarem uma boa parte da dívida, alguma dela acumulada desde o início do ano”, referiu.
Pedro Frazão lembrou que as associações humanitárias “não andam propriamente a nadar em dinheiro”, pelo que os atrasos nos pagamentos dos clientes se tornam “incomportáveis”.
Contactada pela Lusa, a administração do CHAA garantiu, em comunicado, que todas as facturas validadas estão pagas, não existindo “dívida vencida” àquele corpo de bombeiros.
Acrescentou que o CHAA já pagou, em 2013, cerca de 41 mil euros aos Bombeiros de Fafe, restando “um valor residual de pouco mais de 2 mil euros”, referente aos meses de Outubro, Novembro e Dezembro.
“Existe uma factura do mês de Janeiro 2013 que ainda passa por um processo de validação, por dúvida nos valores facturados. Refira-se, no entanto, que estamos a falar de um valor de cerca de 200 euros”, lê-se ainda no comunicado.
A Administração do CHAA garante que “não há razão para nenhum tipo de preocupação” da população que serve no que toca ao transporte de doentes.
“Procuramos a melhor solução de transporte para os nossos doentes, gerindo os recursos da forma mais eficaz. Todo o transporte será realizado de acordo com as necessidades dos doentes. Nos casos mais urgentes, poderá mesmo ser accionado o INEM, por exemplo, através da Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) que existe na nossa Unidade de Fafe”, remata.
JM/Lusa
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