Desportista vai remar 24 horas nas Sete Cidades por uma causa solidária
DATA
27/01/2015 10:09:32
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Jornal Médico
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Desportista vai remar 24 horas nas Sete Cidades por uma causa solidária

APCSM

Um praticante de Stand Up Paddle (SUP) propõe-se passar 24 horas em cima de uma prancha, na lagoa das Sete Cidades, para recolher fundos para a construção do Centro de Paralisia Cerebral dos Açores e, eventualmente, entrar no Guiness.

"Decidimos juntar-nos, e sermos úteis nesta nossa ideia, à Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel, sobretudo porque eles estão finalmente a cumprir um dos seus grandes objectivos que seria o da construção do Centro de Paralisia Cerebral dos Açores", adiantou David Cordovil.

O professor de educação física, de 31 anos, residente na ilha de São Miguel, criou com um grupo de amigos uma iniciativa solidária intitulada "24 Hours SUP for Charity", que consiste em angariar fundos por cada quilómetro percorrido em 24 horas em cima de uma prancha.

"Eu vou remar 24 horas sendo que há um conjunto de empresas que entram em regime de patrocínio ou mecenato. Estes mecenas entram no evento com o pagamento inicial de 100 euros", explicou.

David Cordovil pratica a modalidade de SUP, desporto náutico de origem havaina em maior expansão mundial que consiste em remar de pé numa prancha. Já se está a preparar fisicamente para o evento, previsto para 3 e 4 de Julho de 2015, na lagoa das Sete Cidades.

"Treino sempre duas horas, quatro vezes por semana. Já fiz seis horas, mas esses treinos de grandes durações deixam algumas marcas em termos de recuperação, sobretudo, ao nível de ombros e de zona lombar, mas para chegar às 24 horas não é necessário fazer treinos de 24 horas", explicou o desportista.

Esta iniciativa solidária pode até entrar para livro os recordes mundiais, o Guiness, se até lá forem reunidas todas as condições exigidas para o efeito e se David Cordovil conseguir bater os cerca de 166 quilómetros em cima de uma prancha, marca conseguida por um cidadão inglês.

"Para que seja possível chegar próximo desse recorde são precisas condições óptimas em termos de vento e de ondulação da própria Lagoa. Depois, eu não posso parar de forma nenhuma, tudo o que seja abastecimento de água e comida tem de ser feito em cima da prancha, precisamos depois de dois GPS que comprovem as distâncias percorridas e as velocidades", disse.

Em simultâneo, vai decorrer num recinto localizado na margem da lagoa das Sete Cidades um evento com várias actividades desportivas (BTT, Paddle, Passeios equestres, baptismos de parapente e de mergulho), bem como um espectáculo com música e animação.

A entrada é gratuita mas por cada euro gasto no recinto há uma percentagem que reverte a favor da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel.

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Editorial | Luís Monteiro, membro da Direção Nacional da APMGF
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