"A situação infeciosa no CH de Vila Nova de Gaia/Espinho está controlada"
DATA
21/10/2015 18:45:47
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Jornal Médico
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"A situação infeciosa no CH de Vila Nova de Gaia/Espinho está controlada"

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho
"A situação infeciosa no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho está controlada", informa o mais recente comunicado do Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do CHVNG/E, relativamente ao surto infecioso de Klebsiella Pneumoniae.

O hospital informa, através da nota de imprensa, estarem “internados 17 doentes portadores de Klebsiella Pneumoniae produtora de KPC (presença da bactéria sem manifestações da doença) em regime de isolamento, aguardando a resolução do motivo do seu internamento” e acrescenta: "neste momento existem dois doentes com infeção em tratamento, com evolução favorável".

O centro hospitalar garante que “foram elaborados circuitos destinados a doentes e portadores” da bactéria para “evitar” a sua disseminação, pelo que “não há motivo de alarme para a população e para os utentes”.

Na passada semana, o centro hospitalar divulgou ter identificado, desde 7 de agosto, mais de 30 doentes portadores de Klebsiella Pneumoniae, uma bactéria multirresistente que terá surgido em consequência do uso de antibióticos, é de rápida disseminação, transmite-se pelo toque, sobrevive na pele e no meio ambiente e desconhece-se a sua durabilidade. Na altura, a Coordenadora do Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobiano do Centro Hospitalar Gaia/Espinho disse que estavam internadas, em isolamento, 13 pessoas.

Assim, foram agora identificados mais quatro doentes contaminados com a bactéria multirresistente que já causou a morte a três pessoas e informou estar em curso um “rastreio universal” em enfermarias de alto risco.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) já admitiu que pelo menos três das oito mortes em doentes portadores ocorreram em resultado da infeção pela bactéria multirresistente identificada no Hospital de Gaia.

O hospital suspeita que a origem do surto tenha sido numa doente que fez vários ciclos de antibiótico e que partilhou, no dia 29 de junho, a mesma unidade de pós-operatório com o primeiro paciente infetado.

Lusa/Jornal Médico

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